Primavera

Em todos os sítios a primavera é especial mas no campo é onde se nota mais a exuberância desta estação. A vida acorda do seu sono de inverno, as árvores enchem-se de flores, voltamos a ver e a ouvir os mil insetos em busca de doces néctares. Os campos vestem-se de verde, há flores por todos os sítios, os dias são mais compridos, há mais luz e consequentemente mais energia e mais alegria.

Aproveitem a primavera e se tiverem oportunidade passeiem pelo campo, fechem os olhos e respirem todo a energia positiva que este destila!!

As fotografias foram tiradas na Quinta Sinfonia, na Zibreira da Fé, Sobral de Monte Agraço.

Ilustradora Danuta Wojciechowska

Descobri a obra da Danuta através de um livro que ofereceram à minha filha: O sonho de Mariana da coleção Pedro e Mariana.

do livro O sonho de Mariana

Rapidamente fiquei apaixonada pelas ilustrações e decidi saber mais sobre a Danuta.

Nasceu no Québec, Canadá. O pai é polaco e a mãe é suíça. Cresceu no Canadá. Formou-se em Design de Comunicação na Suíça e em Educação pela arte em Inglaterra. Atualmente e desde 1984 vive em Lisboa.

do livro A chuva pasmada

Na sua obra encontramos cores quentes e o mais interessante para mim foi que através das ilustrações quase podemos contar a história à nossa maneira ou incentivar que as crianças contem a sua versão, tudo isto graças à riqueza dos elementos que as compõem.

do livro À procura do ó-ó perdido

Eu confesso que fiquei fã e graças à Danuta passei a fixar-me não só no autor da história mas também no ilustrador.

Creme de mãos caseiro

Não sou radical, mas em casa tentamos evitar tudo o que sejam produtos químicos.

Hoje trago-vos uma receita para fazer um creme de mãos com produtos naturais.

Precisamos de 125 ml de azeite de côco, 2 colheres de sopa de azeite e 15 gotas de essência de alfazema. A quantidade de essência depende do gosto de cada um.

Primeiro derrete-se o azeite de côco em banho-maria. Deixa-se arrefecer mas sem que endureça. Então batem-se bem todos os ingredientes durante 5 minutos. No fim é só colocar num recipiente. Não se assustem porque a textura não tem nada a ver com um creme industrial, é mais dura mas em contacto com a pele vai-se derretendo.

Apesar de inicialmente ter feito o creme para as mãos estou a utilizá-lo também como hidratante para o corpo e estou muito satisfeita: a alfazema deixa um cheirinho mesmo bom e a pele fica bem suave e não gordurosa.

Decorar com ramas de árvores

A natureza é uma boa fonte de inspiração e de materiais para decorar a casa.

Agora que é época de podas (e nós temos uma quantas árvores!) é um bom momento para aproveitar alguns ramos e trazê-los para casa. Uns quantos ramos conseguem transformar e dar mais calor aqueles recantos esquecidos.

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Numa decoração mais minimalista onde predominam o branco e preto uma jarra com alguns ramos com folhas dá mais calor a todo o conjunto.

 

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Em harmonia com uma decoração mais rústica onde predominam as madeiras naturais.

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Também se pode aproveitar para dar-lhes um toque pessoal. Neste caso para dar-lhes mais colorido acrescentou-se uns pompons de feltro. O resultado é muito bonito.

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E esta idéia é também muito divertida. Porque não transformar os ramos, na casa de uns quantos passarinhos?

Em casa também já temos alguns ramos. Os primeiros são de um pessegueiro que estava quase, quase em flor. Os segundos são de uma árvore, talvez um diospiro (?). Já serviu para o calendário do advento, agora tem uns pouquinhos pompons e talvez algum dia lhe pendure algumas fotos.

Reciclar uma camisola: perneiras

Esta era uma camisola já com uns quantos anos. Dela já tinha feito uma almofada em forma de maçã que agora decora um quarto infantil. Sobraram-me as mangas que aí estavam à espera de dar-lhe um uso.

E com este inverno tão frio decidi fazer umas perneiras para andar em casa e ter sempre as pernas quentinhas!

O processo foi muito simples: cortar as mangas do tamanho desejado, marcar e coser. E a partir de agora, perninhas quentinhas!

A madeira como inspiração para lumber&co

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Talvez porque passamos uma boa parte do inverno a cortar lenha, a ordenar lenha, a pôr lenha na fogueira.

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Talvez porque gosto da imagem do lenhador e de imagens de grandes troncos de madeira apilhados.

Ou simplesmente porque a madeira é natureza, é calor, é conforto.

Aí vamos...

fonte: Bec Brown / unsplash.com

Não terá sido coisa de um dia mas também não foi uma idéia muito pensada. Numa tarde decidi o nome e fiz o logotipo. Noutra criei o blogue. Depois sim, ficou uns dias “a assentar”, à espera do tal momento, o momento certo para lhe dar vida através das palavras.

E serão palavras sobre o natural, o belo, o inspirador. Sobre criar, reciclar, reaproveitar e construir.

E como o caminho se faz caminhando, aí vamos nós. Nos acompanhas?